domingo, 9 de janeiro de 2011

A MENTIRA FALADA COMO VERDADE NAS ESCOLAS AOS ESTUDANTES

O Ministério da Educação e a Secretaria de Direitos Humanos anunciaram, em conjunto, a distribuição de 7.200.000 exemplares do CD-ROM “Direito à Memória e à Verdade”, destinados a alunos de escolas públicas.
            Se querem resgatar a verdade histórica daqueles anos conturbados, que o façam com transparência, sem o sectarismo que tem caracterizado a política insana posta em prática por notórios revanchistas encastelados no poder.

            Tal decisão poderia ser meritória se o material fosse elaborado com isenção, sem o ranço ideológico esquerdista dos seus mentores, inconformados com a derrota imposta àqueles que, no passado, tentaram implantar uma ditadura comunista no país.
            Assaltaram bancos, praticaram sequestros e homicídios, arvorando-se de “idealistas” defensores da democracia  e vítimas da repressão, matando pessoas indefesas sem que houvesse confronto. São conhecidos mais de cem assassinatos cometidos covardemente por organizações terroristas, entre os anos de 1968 e 1973, com vítimas civis e militares.
            Falseiam a verdade dos fatos para disseminar o ódio entre nossas crianças, omitindo deliberadamente importantes conquistas alcançadas no período dos governos militares, hoje negligenciadas em muitas áreas, em particular, saúde, educação e segurança.
            Constata-se uma injusta e cruel inversão de valores. Os traidores da Pátria de ontem transformaram-se em heróis na atualidade, muitos deles ocupando altos cargos governamentais, enquanto que quem impediu seu criminoso intento no passado é apontado como vilão pelos seus detratores.
            Os mesmos membros do governo que se arvoram em defensores de direitos humanos, acusando quem reprimiu seus propósitos escusos, agora aplaudem a concessão de asilo político ao fugitivo italiano Cesare Battisti, ex-militante da esquerda radical no seu país, onde foi condenado por homicídios. Tal atitude se contrapõe à rapidez com que o governo devolveu à ditadura cubana dois atletas que, ao encerrar-se o Pan, tentaram refugiar-se no Brasil, fugindo da perseguição castrista.
            Quanta incoerência!

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